domingo, 11 de outubro de 2009

As sem razoês do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Este poema de Drumond é bem batido e conhecido...mas em minha concepção...é a perfeita descrição de quem esta apaixonado perdidamente.

Gostaria de entender pq homem tem vergonha de sentimentos e os nega ate o fim...e depois que consegue o que qure, trata a namorada ou esposa como objeto que perdeu a graça de brincar...É triste mas a simples verdade...Odeio esse tipo de pessoa.

Admitir os sentimentos é nada mais do que ser verdadeiro consigo mesmo e se não sou verdadeiro comigo...com quem mais serei?

Desculpa, mas eu nãop sigo essa ditadura imposta pela sociedade...sou romantico sim e admito todos os meus sentimentos. ^^

Um comentário:

  1. Amo esse poema do Drumond, é lindo demais.
    Realmente devemos seguir o que pensamos e não "certas regras" que a sociedade nos impôem.

    Sobre o Marley: Bom, pode ver o filme mas se leu bem meu post já vai sabendo que pode ser decepcionante.

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